Glícia Queiroz vem se destacando no coletivo Cine Agreste onde hoje é composto pela maioria profissionais do sexo masculino
Machismo é um modelo de poder que atua sobre a imaginação e as ações dos indivíduos na sociedade. Ela existe em nosso cotidiano de várias maneiras e, como ser cultural, muitas vezes a reproduzimos sem perceber. Nossos costumes, convenções e rotinas sociais, muitas vezes entendidos como coisas naturais, são na verdade construções. Isso pode ser visto a partir da análise do mercado de trabalho. Dada a relação entre os gêneros, certos padrões de comportamento que existem no nível individual e social podem ser traduzidos como mecanismos de opressão responsáveis por determinar as relações de poder, hierarquias, posições e papéis que as pessoas ocupam na sociedade. Para Glícia Queiroz, produtora executiva do Coletivo Cine Agreste: “É muito importante que vivamos em uma sociedade que a mulher ande de igual para igual com os homens, ressaltar que não adianta falar de machistas porque se falamos de machistas, eles parecem ser isolados, não casos sociais”.
Não gosto de aparecer muito em fotos, prefiro está por traz das câmeras, porém, desde muito antes da criação do coletivo Cine Agreste, eu ja trabalhava com o audiovisual e estou em quase todas as produções do coletivo, Comecei como maquiadora e logo me destaquei como uma das lideranças do grupo, fazendo parte hoje do grupo executivo; “Todos confiam em mim” ressalta Glícia Queiroz